Viriato, a Lusitânia e os romanos.
Um discurso sobre o ignoto.
Um discurso sobre o ignoto.
Há uns anos, um amigo meu propôs-me que escrevesse um livro sobre os lusitanos e Viriato. Debatemos longamente a ideia e respondi-lhe que não sabia como o fazer sem entrar por itinerários recalcitrantes a que não se apresentava destino. Foi muito difícil transmitir-lhe que, para mim, os temas concernentes aos lusitanos e a Viriato não podiam ser abordados senão no domínio da hermenêutica do discurso historiográfico e da epopeia e da análise do contexto da construção de um mito e das suas sucessivas recodificações.
Mas resolvi escrever o livro. Entretanto, outras obrigações e devoções obrigaram-me a suspendê-lo. Ficou confinado a uma introdução e um programa.
Paralelamente a esse programa, corria outro, também suspenso, que tentava delinear uma nova metodologia na abordagem às fontes documentais que transferiam, sucessivamente e ao longo de várias eras, para o contexto do reordenamento do território tópicos estruturantes do que a análise da informação arqueologia já fazia supor para a relação do homem com o território desde, pelo menos, a época romana. Limina restituta. As demarcações medievais e a história do território. Território, partilha, cadastro, ordenamento e tráfego. Projecto.
Ainda bem. Era empresa ciclópica, para a qual concluí que deveria mobilizar uma pequena equipe.
Aqui fica o desafio.
http//sites.google.com/site/elmanodargus/
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