Archport, Fernanda Frazão, 18 de Junho de 2009.
Notícia com data de hoje.
http://news.nationalgeographic.com/news/2009/06/090615-stonehenge-tombs-crop-circles.html
6000 Year Old Tomb Complex Discovered
Ora, aqui temos um exemplo sobre o qual devemos reflectir, acerca da utilização de dispositivos remotos de prospecção arqueológica, com resultados surpreendentes, afinal a antecâmara de uma nova era em que a oportunidade das intervenções intrusivas e de aleatória exploração terão que ser reequacionadas.
Andar atrás das máquinas em contexto de estudo de impacto arqueológico e, depois, atrás das quadrículas e do desenvolvimento da sua abertura, poderá muito em breve ser uma intervenção anacrónica. Já o era há muito.
Um voo bem preparado de prospecção pode ficar muito mais barato e ser mais eficaz do que um dia de trabalho de uma equipa de arqueólogos no campo. Com a vantagem de fornecer dados fiáveis que evitem a intervenção intrusiva, quer arqueológica, quer de outra espécie.
A prospecção remota não se reduz a detectores de metais, com há muito era óbvio.
Como reformular o tecido disciplinar e profissional da arqueologia formulando estes tópicos? Qual o futuro dos profissionais arqueólogos e das dezenas ou centenas de empresas de arqueologia? Pensar, caros amigos, pensar…
E agora? Quando inesperadamente, fazendo eco de muitas críticas políticas em que a arqueologia embarcou, um grupo de economistas cuja coesão ainda é insondável, uma espécie de praça da concórdia de António Ferro, questiona a oportunidade do investimento nas grandes obras públicas, TGV e Aeroporto de Alcochete?
Insisto na oportunidade cada vez mais urgente de um Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, que não seja ditado e coordenado pela agenda das obras públicas e privadas. Essas, pelos vistos, têm à disposição meios de monitorização remota de eficácia inquestionável. A um arqueólogo profissional vai em breve ser exigido o brevet de piloto aeronáutico. Ou outras qualificações.
Vale a pena pensar…
Manuel de Castro Nunes
Notícia com data de hoje.
http://news.nationalgeographic.com/news/2009/06/090615-stonehenge-tombs-crop-circles.html
6000 Year Old Tomb Complex Discovered
Ora, aqui temos um exemplo sobre o qual devemos reflectir, acerca da utilização de dispositivos remotos de prospecção arqueológica, com resultados surpreendentes, afinal a antecâmara de uma nova era em que a oportunidade das intervenções intrusivas e de aleatória exploração terão que ser reequacionadas.
Andar atrás das máquinas em contexto de estudo de impacto arqueológico e, depois, atrás das quadrículas e do desenvolvimento da sua abertura, poderá muito em breve ser uma intervenção anacrónica. Já o era há muito.
Um voo bem preparado de prospecção pode ficar muito mais barato e ser mais eficaz do que um dia de trabalho de uma equipa de arqueólogos no campo. Com a vantagem de fornecer dados fiáveis que evitem a intervenção intrusiva, quer arqueológica, quer de outra espécie.
A prospecção remota não se reduz a detectores de metais, com há muito era óbvio.
Como reformular o tecido disciplinar e profissional da arqueologia formulando estes tópicos? Qual o futuro dos profissionais arqueólogos e das dezenas ou centenas de empresas de arqueologia? Pensar, caros amigos, pensar…
E agora? Quando inesperadamente, fazendo eco de muitas críticas políticas em que a arqueologia embarcou, um grupo de economistas cuja coesão ainda é insondável, uma espécie de praça da concórdia de António Ferro, questiona a oportunidade do investimento nas grandes obras públicas, TGV e Aeroporto de Alcochete?
Insisto na oportunidade cada vez mais urgente de um Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, que não seja ditado e coordenado pela agenda das obras públicas e privadas. Essas, pelos vistos, têm à disposição meios de monitorização remota de eficácia inquestionável. A um arqueólogo profissional vai em breve ser exigido o brevet de piloto aeronáutico. Ou outras qualificações.
Vale a pena pensar…
Manuel de Castro Nunes
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